quinta-feira, 10 de março de 2011

Especialistas no improviso: breves considerações sobre as atividades policiais nas Delegacias Especializadas do Rio de Janeiro

A publicação do Caderno de Segurança Pública nº 02 (ISP - fev/2011) traz um artigo interessante de autoria de Andréa Ana do Nascimento, Doutoranda em Sociologia pelo PPGSA – IFCS – UFRJ. Com o título desta postagem, este relato revela uma realidade já conhecida, conforme o resumo da própria autora, transcrito abaixo:

"Resumo
 
As Delegacias Especializadas têm como objetivo principal investigar crimes específicos, como sequestros, homicídios e crime organizado. O intento neste trabalho é identificar os processos formais e informais de investigação e de administração dos conflitos que acontecem na Divisão Antissequestro (DAS), na Delegacia de Homicídios de Niterói e de São Gonçalo (DHNSG) e na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO/IE). A pesquisa preliminar indica que quase todo o conhecimento adquirido pelos policiais para solucionar os casos especiais vem do cotidiano de seu trabalho, com. raras atividades formais de especialização, muitas vezes atreladas às iniciativas individuais dos profissionais."

Afirmativas como esta refletem a minha preocupação pessoal e guardam ligação direta com o resultado das ações policiais fluminenses, certamente com similaridades em todo o País.

Imagine uma polícia que "aprende fazendo"? Um Profissional de Segurança Pública que "aprende na marra"? É claro que a experiência conta em muitas funções, é lógico que evoluímos com o tempo. Mas dê uma lida e confira o conteúdo. Vale a pena!

Segue o link abaixo:

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